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A DermaOnco conta com uma estrutura completa para a realização de diversos procedimentos voltados ao tratamento oncológico cutâneo.

A partir do diagnóstico, é possível adotar a linha de tratamento mais adequada a cada situação.

Cirurgia convencional ou tradicional

Consiste na retirada de uma área ao redor do tumor visível. Essa área é chamada de “margem de segurança” ou “margem oncológica”, pois é previamente estabelecida. Após a retirada, realiza-se o fechamento da área operada.

O tempo de duração do procedimento geralmente varia de 30 minutos a 2 horas, com anestesia local na maioria dos casos. O material retirado é encaminhado ao laboratório para exame e o resultado pode levar até uma semana. De 2% a 5% das amostras do tecido são preparadas para avaliação (as amostras são “fatiadas”, como um pão fatiado). Embora seja a cirurgia mais realizada, é a que apresenta menor eficácia e com maiores limitações para tumores mais complexos em áreas delicadas como face, mãos e genitália.

Cirurgia microscopicamente controlada

Essa técnica foi introduzida, inicialmente, por Frederic Mohs nos Estados Unidos, na década de 1930. A cirurgia microscopicamente controlada consiste na remoção do tumor e na avaliação histopatológica total das margens cirúrgicas.

Comparada com o método tradicional, é a técnica que proporciona os melhores índices de cura, com o menor dano tecidual da área afetada pelo tumor. Por esse motivo, essa técnica é geralmente indicada para o tratamento de tumores em regiões delicadas (p. ex., face, mãos, pés e genitália) e de tumores agressivos e recidivantes, em qualquer local do corpo.

Ainda hoje, qualquer técnica microscopicamente controlada é erroneamente chamada de “técnica de Mohs”, talvez por ter sido a pioneira. O fato é que, a partir dela, vários outros métodos foram desenvolvidos, com características diferentes de execução, como o método Munique e o método de Tübingen.

Na DermaOnco, realizamos o método de avaliação tridimensional descrito por Helmut Breuninger (3D Histology Evaluation of Dermatologic Surgery), desenvolvido em Tübingen, na Alemanha, e por isso é bastante conhecido como “técnica de Tübingen”. Pode ser aplicado transoperatoriamente (micrográfico) ou após a cirurgia principal.

Controle microscópico tridimensional pós-operatório

A remoção do tumor é semelhante ao método tradicional, com margem oncológica preestabelecida. Entretanto, o material retirado passa por um preparo específico antes de ser encaminhado ao laboratório. As margens são marcadas com tinta nanquim em pontos referenciais; após, a parte removida é acomodada em uma superfície plana, embalada em uma cápsula de histopatologia e acondicionada em um frasco com formol. Com isso, é possível elaborar um desenho (mapa) com todas as referências e detalhes do tumor, que serve de orientação no preparo histopatológico.

No laboratório, com o auxílio do mapa, a peça extraída é preparada para as fases seguintes por um técnico especializado acompanhado pelo cirurgião. Após o preparo, as lâminas histopatológicas são examinadas por um dermatopatologista, que fornece o resultado final. Caso haja tumor presente em alguma margem, o mapeamento permite localizar com maior precisão a área que deverá ser removida em um novo procedimento cirúrgico.

Controle microscópico tridimensional micrográfico (transoperatório)

Neste tipo de procedimento, a cirurgia e o exame das margens são realizados no mesmo dia, de maneira sequencial.

Diferentemente do método de remoção convencional, a remoção é iniciada com uma margem menor do tumor visível (micrográfica) e todo o preparo histopatológico da peça removida é realizado em um laboratório anexo ou próximo da sala de cirurgia.

Caso haja tumor presente nas margens, marcam-se os locais (caso seja mais de um) no mapa de orientação e procede-se à nova remoção, no mesmo tempo operatório. Esse procedimento é realizado sucessivamente até que não haja tumor observado nas margens, sendo realizada a reconstrução local.

A maneira de preparo tem diferenças em relação à técnica clássica descrita por F. Mohs. Ao contrário desta, em que um profissional (geralmente o dermatologista) executa a maior parte das etapas, o método de avaliação tridimensional é desenvolvido de maneira multidisciplinar, contando com cirurgião-coordenador, patologista e médicos de apoio (cirurgião plástico e plástico ocular, cirurgião de cabeça e pescoço, entre outros). Ou seja, cada um atua em sua área de especialidade de forma conjunta.

Os métodos micrográficos são os que reúnem os dois objetivos principais no tratamento do câncer de pele: maior índice de cura e menor possibilidade de dano tecidual da área acometida pelo tumor.

Entretanto, cabe salientar que não há método que garanta 100% de cura, portanto, é necessário que o paciente permaneça em acompanhamento continuado e sistemático.

Ambulatório de tumores da pele da face

A DermaOnco tem um cuidado especial com esses tipos de câncer.

Os tumores na face, diferentemente de tumores em outras regiões do corpo, geram um impacto ainda maior na vida do paciente, por razões sociais e psicológicas. Por meio de avaliação e diagnóstico adequados, é possível determinar a terapêutica que mais se enquadra nas necessidades do paciente.

Ambulatório de acompanhamento e
prevenção do câncer de pele

É indispensável o acompanhamento especializado para pacientes que já retiraram um câncer de pele ou que apresentam características nas quais o risco do câncer de pele é aumentado. Por isso, recomendam-se consultas periódicas a cada três ou seis meses, sendo ideal analisar cada caso individualmente.

Nesse tipo de consulta, são avaliados aspectos de prevenção (uso de protetor solar, roupas adequadas, controle no horário de exposição ao sol, entre outras), bem como se há sinais de recidiva tumoral ou novas lesões suspeitas. Caso sejam detectadas novas lesões, estas são fotografadas para acompanhamento futuro e, havendo necessidade, são adotados tratamentos específicos.

Dermatoscopia digital

O mapeamento corporal total é um importante exame que auxilia no diagnóstico precoce do melanoma (um dos tipos mais agressivo de câncer de pele). Por meio dele, os nevos (“pintas” ou “sinais”) já existentes são comparados ao longo do tempo, analisando-se suas modificações e detectando-se o surgimento de lesões recentes.

No mapeamento, utiliza-se a dermatoscopia digital, método em que se emprega um instrumento — o dermatoscópio digital (FotoFinder) — capaz de aumentar a visibilidade das lesões cutâneas em até 10 vezes. Por meio do dermatoscópio, é possível analisar os nevos e sinais, com o objetivo de identificar melanomas em fase inicial, isto é, quando ainda não se apresentam como lesões suspeitas a olho nu.

O mapeamento é indicado principalmente para pessoas com alto risco de câncer de pele (com história pessoal e/ou familiar de melanoma, ou que apresentam nevos múltiplos ou atípicos). A realização desse exame também permite reduzir o número de biópsias desnecessárias e detectar outros tipos de tumores malignos, como o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular.

Terapia fotodinâmica

A terapia fotodinâmica (TFD) é uma modalidade terapêutica relativamente nova e promissora na área na dermatologia, principalmente utilizada para o tratamento de ceratoses actínicas (lesões pré-malignas e tumores superficiais principalmente ) e tumores superficiais (carcinoma basocelular superficial e tumor de Bowen).

A TFD é um procedimento simples que consiste na ativação de substâncias fotossensíveis por uma fonte de luz adequada, liberando moléculas que destroem células cancerosas com pouco ou nenhum dano às células saudáveis. Devido ao seu alto metabolismo, as células do câncer de pele absorvem rapidamente o produto aplicado sobre a lesão.

Além do tratamento para o câncer de pele, a TFD também pode ser indicada em certos casos, por exemplo, acne, micose fungoide, psoríase, doenças virais (herpes), entre outras, cumprindo um papel importante no rejuvenescimento da pele fotodanificada.

Acompanhamento cicatricial

As cicatrizes são o mecanismo natural do organismo para fechar cortes sofridos pela pele. O processo de cicatrização é individual e multifatorial, dependendo da localização da ferida, das características do corte e até de características genéticas do indivíduo.

O tempo para que uma cicatriz seja considerada madura é de dois anos após o evento que gerou o corte. Assim, para que haja uma perfeita reconstituição do tecido afetado, é realizado um acompanhamento em todas as etapas da cicatrização, utilizando métodos de avaliação e prevenção de cicatrizes patológicas (p. ex., queloide), além das orientações ao longo de todo o processo, proporcionando mais conforto, tranquilidade e o melhor resultado estético aos pacientes.

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